Movimento da gravura no Pará

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Diô Viana




Diô Viana tem em comum com Egon o lugar de origem, porém o seu caminho polariza as escolhas de seu conterrâneo. Enquanto Egon encontra suas matrizes no jogo casual e as imprime de maneira econômica e rudimentar; em Diô a técnica é intenção, afirma-se como princípio. Foi impressor de grandes nomes da gravura brasileira como Ana Letícia e Fayga Ostrower, experiências significativas que mostram o seu interesse em pesquisar e dominar plenamente os procedimentos da gravura como fundamento da sua prática artística. Experimenta uma combinação notável de modalidades gráficas e processos sem perder-se no encantamento da técnica – da densidade dos traços ríspidos e tensos da ponta-seca, que marca o ritmo sobre o exuberante campo de cor, às camadas mais sutis dos veios da madeira. Atualmente Diô Viana reside fora do país, onde desenvolve seus estudos sobre gravura não-tóxica e processos associados à fotografia.

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